Certo dia ela estava olhando pro céu, pra lua, pras nuvens, procurando aquelas estrelinhas que ficam escondidas entre as nuvens no final da tarde. O céu estava cinzento, escurecia cada minuto mais, raios e trovões e a luz do bairro que já tinha ido embora.
Então, água! Eram tantas gotas, tantas..
Elas iam se acumulando e inundando lugarzinhos pelo pátio do prédio, iam molhando o mendigo que dormia ali no dobrar da esquina, iam molhando a senhora que voltava do supermercado, ia molhando a pré-adolescente que voltava calmamente a pé do colégio, ia molhando a mãe que levava um bebê pra passear, ia molhando os carros, os ônibus, os caminhões, as calçadas, as ruas, a cidade.
Tantas nuvens carregadas de milhares de gotinhas que aos poucos iam molhando suas mãos que agora estavam estendidas pela janela, gotas geladas, refrescantes, vivas.
Abriu a porta, desceu as escadas e levantou as mãos para o céu..
A chuva limpou, acalmou a alma.
E esquentou o coração.
4 comentários:
Já falei que quero escrever o prefácio do se livro?! ;P
corrigindo: do SEU livro... =)
aleluia, ela chorou!
Que estendamos nossas mãos aos ceus, esperando pela chuva que lava nossa alma e purifica os sentidos. =]
cheio de amor e mensagens boas.
=*
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