terça-feira, 15 de dezembro de 2009

a nuvem;

Deitada ali no gramado do parque, ela observava os prédios no horizonte distante. Eram diferentes, formavam, de alguma maneira, aquela paisagem estonteante. Mais atrás estavam as nuvens, passeando entre eles, pequenas médias grandes, com formatos familiares e completamente abstratos, mas ali vagando pelo céu azul daquela terça-feira.

Eram tantas, não era fácil enxergar exatamente o começo de uma e o fim da outra, algo semelhante a vida, algo que a fazia lembrar de algumas histórias. De repente, fixou seu olhar em uma: "aquela maior a esquerda!" - apontava para o céu e dizia sorrindo, como se houvesse alguém ali ao lado.

Se ajeitou, sentou e procurou uma música especial para ouvir no mp3. Ficou paralisada, observando a tal nuvem caminhar pelos ares, então pegou um caderno e uma caneta, arrancou uma folha em branco e começou a desenhar... Desenhar ali naquela nuvem uma nova história.

sábado, 5 de dezembro de 2009

meus olhos;

minha eterna reticência.

e como já dizia Caio Fernando Abreu:
neles
cabem todas as chuvas estrelas luas que vejo todos os dias todas as noites.