segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

le sourire;

Teu sorriso é o começo, o estalar de dedos, um sorriso meu também.

Teu sorriso é luz, ilumina a casa inteira em um só instante.
Teu sorriso salva, me segura no balanço para que eu voe mais alto.
Teu sorriso é meu, minha esperança de que há no mundo algo além do limite, do belo.

Teu sorriso é o fim, o fim de um minuto qualquer para o começo de um momento inefável.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

um ode à mediocridade;

Depois de ser bombardeada de notícias e artigos preconceituosos, xenofóbicos e completamente sem pudor e respeito algum, me sinto obrigada a questionar: como o ser humano pode ser tão nojento? Sentada em frente ao computador, encarando o clarão do bloco de notas vazio, continuo a pensar. Será mesmo de tamanha grandiosidade essa opção que temos de sermos seres pensantes? Quantas pessoas, de fato, aproveitam dessa condição?

A retórica que me perdoe, mas sabemos onde esse texto irá acabar.
Só não sei de quem é culpa.

Poderia ser do estado, da política, da religião, do ensino, da família, da vida, do mundo, da cidade, do universo, do sol, da lua, das estrelas, do mar, dos grãos de areia, de Deus, do pai, do filho, do espírito santo.

De todo mundo e de ninguém, ainda assim não faria diferença.

Estará alguém ainda se questionando sobre isso?

É mais fácil ser medíocre.
É mais fácil ser hipócrita, é mais simples.



É mais fácil ir dormir e parar de acreditar que as coisas estão melhorando.
Isso sim.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

notre histoire;

Eu estava lá. Perdida no meio daquele mundo vazio, só. A neblina me obrigava a manter os olhos apertados para tentar enxergar o próximo passo. O vento bagunçava meu cabelo e me arrepiava ainda mais de frio. Foi quando minha mão encostou em algo...

Minha resposta, o maior calafrio que já havia sentido. O calor subindo dos dedos dos pés até o peito, o coração. Tateei um pouco mais a frente e senti de novo. - O que era isso? - Apertava os olhos de novo, mas não via nada além daquele véu branco que cobria a paisagem. Estendi o outro braço para decifrar o enigma.

Foi neste momento, exatamente nesse instante, em que me apaixonei.
Lá estava você, abrindo os braços para mim também. No laço do abraço me aqueci, me esqueci e me fiz uma nova mulher. O véu branco nos envolvia, agora como música, agora como uma doce melodia.

Nós estávamos juntos desde o início. Juntos nessa história a escrever.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ao anoitecer;

Apago a luz do dia para viver a escuridão
Deixo clara somente a imaginação
Me fecho

Ao anoitecer, respiro aliviada
As cortinas conversam com o vento
Voam vagarosamente

As estrelas gritam caladas
Ao longe, se desesperam, uma após a outra
Não se acendem mais

Abro os olhos e a claridade me enche
Transbordando cada pedaço do meu espírito
Como sonhos diferentes a cada manhã

Me abro ao céu
Deixo escorrer a lágrima, transformo-as em nuvem
Me deixe brilhar



quinta-feira, 29 de julho de 2010

velha infância;

O sinal ficou vermelho. Conseguia me lembrar do sangue derramado na faixa de pedestres, como se tivesse vivido aquela cena. A lembrança ainda me marcava.

Quando pequena afirmava, com total precisão, que morreria cedo. Dizia à quem quisesse ouvir:
- Eu? Eu sei que vou morrer cedo, vinte e poucos, é como se soubesse desde que abri os olhos pela primeira vez.

O sinal permanece vermelho e tomo mais um gole de água. Respiro fundo para que entre mais vida em meus pulmões. Para que esta magia amedronte a morte que, talvez, já esteja dentro de mim.

Me auto-sabotei na infância, parece irônico, mas peço - todos os dias - antes de dormir, para que não me falte ar. Essa lembrança ainda me assusta, confesso. Mamãe me dizia que se eu não contasse meus medos, eles se tornariam realidade... Contei ao meu diário, não adiantou. Registro aqui e espero mais um dia nascer.

Como é bom, como é bom estar viva!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

mais sonhos;

Será que foram eles que se perderam no tempo? Ou será que eu que não estou me esforçando para ver entre as frestas da memória? Desisto. Não vejo mais razão, não alimento o passado, pois o que me interessa é o que está por ser escrito ali, duas páginas à frente.

Talvez tenha sido eu quem levantou e caminhou sozinha primeiro. Não quis olhar para trás, eu sei.. Nunca disse que era corajosa, as pessoas simplesmente acham isso no meu olhar. Engraçado reabrir os baús, tirar o pó do quadro e enxergar de novo o que eu fui, o que escolhi ser. Ora, e não é que quando me olho no espelho hoje, ainda não me reconheço? Acho que é questão de tempo, de novo esse tal de tempo. Através do espelho me vejo, mudada, mas ainda sou rascunho.

Rabisco coisa ou outra num caderno vermelhocapadura que poderia chamar de diário. Anseio reler os outros tantos cadernos por onde passaram minhas ideias. Tenho a impressão de que alguns sonhos caem da mochila no meio do caminho.

Minha mochila está para desfazer a costura das alças, mas continuo guardando sonhos grandes nela. Para ser sincera, sonhos cada vez maiores.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

o toque;

O melhor jeito que encontrei de viver é esse.
Com meus dedos entrelaçados nos teus.
Confundindo minhas pernas com as tuas, durante a noite.
Entrando na concha que me acolhe de qualquer medo.

É o carinho, o toque.

O toque que me desperta.
O toque que me aconchega, me faz adormecer.
Seu toque aveludado, tranquilo, seguro.
Me enche a alma, me arrepia os pêlos do corpo.
Me faz sorrir.

Je veux plus sourires.
Toujours.

a volta;

Eram longos corredores brancos. Não diferenciava com facilidade o que era parede e o que era porta, era tanta claridade que me fazia apertar os olhos. Fechei-os. Segurei nas mãos do moço que me acompanhava e fui, imaginando tudo que estava ao redor - com um certo tom de deboche, confesso - até que chegamos.

Sentei na cama, afofei os travesseiros e me encostei. Procurei pelo controle da televisão nas gavetas, nada. Apertei aquele botão que ficava pendurado do meu lado, nada. Pensei em gritar, desisti. A luta começou ali. Eu e ela, cara a cara de novo.

Agora era ela quem debochava, segurava o riso e me olhava nos olhos. Me lembrava daquele olhar de outros carnavais. Me intimidava, me fazia titubear antes de falar. Mas engoli a seco e disse. Disse a ela tudo que tinha acontecido até ali, tirei todas as palavras que estavam nos bolsos da calça, dentro do casaco, palavras amassadas, palavras que havia guardado por muito tempo. Ousei levantar para pegar a bolsa, mas ela segurou meus braços, me impedindo. Não sei ao certo quanto tempo ficamos naquela posição.

Ela me segurando. Eu me apoiando nela.

A única coisa que consigo recordar é o som da chuva lá fora, caindo forte sobre o teto dos carros e fazendo um barulho que assustava, mas não a mim, não mais.

Fomos interrompidas pelo telefone. Atendi e resolvi o assunto para poder logo voltar ao momento em que paramos, mas quando dei por mim estava só de novo. Respirei fundo, sentei na cama. O controle estava debaixo do travesseiro, liguei a televisão.

Reparei numa fresta de luz amarela que entrava pelos vãos da cortina da janela.
Era o sol.
Finalmente ele tinha voltado.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

sobre o inexplicável;

Aquelas palavras já não servem mais. Aquele discurso ficou antigo, empoeirado.

Repousar a cabeça no travesseiro não causa a mesma sensação de conforto se o travesseiro ao lado não está preenchido. A cama fica grande, sobra espaço entre os móveis, a casa fica vazia. Sonhar este sonho sozinha não tem graça. As fantasias se somam, os planos se somam...

Da janela consigo ver o sol, e hoje, ele me aquece como jamais havia aquecido antes.
Acalma, acolhe, aconchega.

Preciso de um dicionário novo, outro idioma.
Aquelas velhas palavras já não servem mais...
É mais que amor.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

meras palavras;

Não, eu não direi tudo. Não direi exatamente, posso chegar perto de concluir a explicação, a definição, mas nunca a completarei. São tantos vazos sem flor, tantos caminhos sem pegadas no chão. Não, eu não irei sozinha. São quatro passos, os meus e os seus. Dois mais dois, quatro. Um mais um, três. Quando verdadeiro, não soma-se apenas dois mundos, se constroi um terceiro. E é. Engrandecedor, inspirador e provocador dos sorrisos mais gostosos, aqueles que nascem com a alma, com o coração pulsante.

Sim, vou fazer planos. Vou elaborar histórias, contos de fada, romances épicos. O pensamento em nuvem trará sonhos, mais sonhos. Cada dia assim, vendo nascer e renascer o sol, quantas vezes quiser. Cada minuto como se fosse o último, ou o primeiro.

Entrelace teus dedos nos meus, segure firme.

Não, eu não direi tudo. Mesmo que tudo seja belo e poético, ainda serão meras palavras.

domingo, 4 de abril de 2010

o balão;

O sol não tinha aparecido naquela tarde.

Ela caminhava pela avenida movimentada, caminhava com a cabeça baixa e com os fones de ouvido gritando a playlist escolhida para o momento. O pensamento fugia da cabeça, passeava pelo corpo, pela caixa das lembranças, pelo céu acinzentado. Os pés iam no ritmo, cada passo era dado conforme a batida da música, do coração. A boca cantava muda e o assobio falho era afinado. Não demorou muito para que o corpo inteiro se manifestasse.

Andava desviando das pessoas, que espantadas olhavam para trás para vê-la melhor. Andava com um sorriso tímido, com as mãos abertas e vez ou outra estralava os dedos. O vestido ia balançando, a franja caía nos olhos, mas ela continuava.

Depois de três quarteirões parou. Parou na esquina e olhou atentamente a placa, lendo e relendo o nome da rua várias vezes. "Será essa?". Não havia movimento ali, ninguém transitando, sem carros, sem biciletas. Prestando mais atenção enxergou os jardins coloridos, as árvores carregadas de frutas e lá no fundo, quase imperceptível, enxergou uma pequena garota brincando sentada em frente a uma das garagens.

Virou à esquerda e seguiu andando.

Com passos mais lentos e seus olhos arregalados de menina-mulher, seguiu pela rua estreita. Qualquer ruído discreto lhe arrepiava, seguia desconfiada, seguia esperando o momento de olhar para trás e fugir. Aos poucos, foi se aproximando da garotinha, - tão sozinha - e foi chegando mais perto, mais perto, bem perto.

A garotinha sorria com os olhos, olhos compenetrados naquela mulher que estava ali na sua frente. Sem pensar, levantou-se e silenciosamente lhe estendeu a mãozinha. Apertou firme. "Confie em mim!". Puxou pela mão aquela que dali em diante não saberia mais guiar sozinha e lhe deu um balão vermelho. "Segure com força e não solte!". E voltou a se sentar em frente a garagem e brincar sozinha.

A mulher, com os olhos cheios d'água, sentiu suas costas aquecerem.

Era o sol, ele apareceu.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

the way it is;

Como cantava aquele que, sem saber, fazia minha vida virar poesia: "é de mágica que eu dobro a vida em flor..".

Passeio só pelas ruas, deixo a maré bater em meus pés, refresco a alma para matar a sede, deixo o vento assoprar e bagunçar meus cabelos...

Deixo sorrir!

segunda-feira, 22 de março de 2010

sky, blue sky;

É, com o passar dos anos vamos ganhando manias novas. Uma mania que herdei de minha mãe, eu acho, é me apoiar no parapeito da janela e olhar para o céu. Lá em cima encontro respostas que não encontraria em livro nenhum. Meu momento, aquele onde me encontro - me encontro mais ao olhar para o céu do que para minha imagem no espelho - só nesses minutos eu alcanço a paz. Respiro fundo e a paz invade cada canto da casa, é como apertar o botão de restart e recuperar toda a energia.

As estrelas me guiam, me dizem coisas jamais ditas antes, me falam a verdade nua e crua. Temo em olhar para cima quando não quero ouvir o que, no inconsciente, já sei. Me perco, me entrego. É como se por segundos pudesse voar e vou. Vou em busca de compreensão, de calmaria, de estabilidade.

Tive um pesadelo noite passada e acordei ofegante. Levantei, coloquei as pantufas que estavam na beira da cama, caminhei até a cozinha, fiz um chá e fui até o parapeito da janela da sala.

Enfim, me senti completa novamente.

terça-feira, 2 de março de 2010

meu final feliz;

Que fosse que nem nos livros, com todos aqueles detalhes que fazem a imaginação dar voltas e voltas.
Que fosse que nem nos filmes, com fogos de artifício e balões coloridos.
Que fosse igual ao das novelas, com reviravoltas surpreendentes e doces declarações.
Que fosse parecido com os sonhos daquela pequena garotinha ingênua que carregava a boneca na mãozinha esquerda.

Mas não.

É minha alegria, minha dor, minha fantasia.
Meu livro, meu filme, minha novela e meus sonhos de criança, estes sim.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

such great heights;

Daí fechei os olhos e reparei na música, me envolvi. Era como se conseguisse enxergar cada nota musical naquele breu em que me encontrava, flutuando, levitando como pena. Cada acorde fazia o corpo arrepiar e a felicidade transparecer. A voz fazia abrir o sorriso contagiante, pulsava mais rápido o sangue pelo corpo. Foi quando olhei para o lado e vi...
Vi que você também estava lá.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

o sonho cheio de flores;

Se eu pudesse fazer um pedido, pediria que todas as dúvidas, todos os medos e todos os "e se..." desaparecessem. Pediria que só restasse o desejo constante, o laço firme e os sorrisos sinceros.

Se eu tivesse mais coragem faria diferente, deixaria todo o blá blá blá pra lá e não olharia para trás. Não daria ouvidos a opinião alheia, mas a gente constrói castelos em cima de algumas coisas...

Se eu pensasse menos, talvez, achasse tudo bem mais bonito e brilhante o tempo todo. Não seria tão crítica com minhas atitudes e não me culparia de coisas que nem eu mesma sei dizer porque me culpo, todos os dias.

Nós imaginamos como tudo pode, e deve ser. Um sonho repleto de flores e céu azul.
Mas é na hora, aqui e agora, que a gente age e nem sempre faz como o ensaiado anteriormente.

Enquanto continuo aqui, odiando todo esse sentimento de medo.. Peço que seja simples.
É, que seja exatamente assim!

Enfim, mais sonhos e flores daqui até o fim.

domingo, 31 de janeiro de 2010

os olhos;

Ela continuava esperando. Preferia não olhar o relógio para evitar a frustração do tempo perdido, mas continuava ali.

Muita gente entrava e saia daquela sala de cinema e o maço de cigarro estava acabando. Nada. Olhava para os lados, procurava pistas, relia as mensagens no celular e tentava achar alguém na lista de telefones, assim só para fazer o tempo passar. Talvez seu maior medo sempre tenha sido parecer frágil. Parecia que todos estavam encarando-a.

Escondia a expressão de desconforto por de trás do cabelo caído no rosto. Era tímida e detestava quando alguém a observava daquele modo, assim como fazia o rapaz parado lá do outro lado da rua.

Ela desviava o olhar e fingia estar entretida procurando algo na mochila, mas quando acabava a encenação, ele ainda estava lá.

Mais uma hora e nenhum sinal. Uma vez ou outra dava uma passada de olhos para ver se o moço continuava do outro lado. Era como se esperasse algo também. Intrigada, tateou o último cigarro e o acendeu, ele levantou.

Ela logo cruzou os braços e fingiu não estar mais lá, enquanto ele atravessava a rua. Rezava para que alguém chegasse, que algo finalmente acontecesse. Mas nada.

Ele se aproximou e pediu o isqueiro. Ela procurou nos bolsos do casaco, achou, e lhe entregou rapidamente, como se temesse algo. Ele usou e sorriu devolvendo o objeto emprestado. Se olharam fixo por alguns instantes e ela, nervosa, voltou a se sentar no degrau da loja de R$1,99. Ele logo se sentou ao lado.

E ali ficaram, entre sorrisos e olhares, pelo resto da tarde.

domingo, 10 de janeiro de 2010

as despedidas;

Depois de um certo tempo a gente aprende, - e minha mãe sempre me disse isso - depois de um certo tempo já não dói mais.

Se pudéssemos calcular quantas pessoas especiais passariam por nossas vidas, será que perderia a graça? Será que daria para, assim, conter as lágrimas nas despedidas? Eu acho que não. Neste caso, o previsível não existe, é invenção, é problema imposto, é besteira. Se tudo fosse realmente escrito e premeditado como alguém já disse um dia, por que ainda sentiríamos frio na barriga e aperto no coração? É balela, é acaso, é a vida.

Quando criança apostava que todos aqueles que passavam por mim iam permanecer por perto até o fim dos tempos. Hoje, sinceramente, se conseguisse lembrar o nome de dois colegas de classe, já seria muito. Daí perguntei, aos 12 anos, para minha prima: "mas por que as pessoas vão embora?" e ela não soube responder. Hoje telefonei para ela e disse: "descobri!".

É assim. E agora entendo que sim, a gente aprende a não deixar doer mais, ou não tanto.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

dúvidas são traidoras;

Tardes e noites. Pensando, procurando respostas.

E de repente todas as cores são mais vivas, todos os cheiros são mais refrescantes, todos os dias são mais tranquilos e as noites mais amor.

Não sei o que me move, mas eu acredito nisso.
Nem que seja igual, nem que acabe amanhã de manhã.

domingo, 3 de janeiro de 2010

doismiledez;

Estive pensando, refletindo, observando todas essas coisas que aconteceram no ano que passou. Cheguei a conclusão de que, nem que eu tentasse por mil vezes, eu conseguiria explicar o que cada uma delas significou para mim.
Ao pegar minha listinha de "metas para doismilenove" eu percebi que o ano foi produtivo, e me rendeu muitas das conquistas que estavam ali, anotadas e eternizadas naquele papelzinho cor de rosa em que as registrei no ano novo de dois mil e oito.
Hoje, olho para trás com um sorriso e com orgulho de tudo que aprendi, conquistei e reconstrui. Tudo isso que agora passou, ficou naquele outro capítulo.

Depois de tomar champagne, abraçar os amigos e pular as sete ondas, pensei: O que espero de 2010?

E só encontrei uma resposta: espero que seja doce!