terça-feira, 23 de dezembro de 2008



eu sei que te amo e sei que te quero.
essa distância aperta meu coração e faz eu com que eu saiba, cada minuto mais, que te desejo do meu lado pra sempre.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008





I'll keep holding on to you
see no use perfecting lives with strangers
if only you, if only now.

<3

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

sobre luzes que já se apagaram.

Foi numa tarde de terça-feira, fim-de-tarde, 16h45 para ser mais precisa. BUM! Reparei que muitas das luzes que iluminavam o palco já tinham se apagado, e que eu tinha que correr, o teatro estava fechando e eu havia adormecido ali na poltrona, esperando por aquele final.

Então tratei de me levantar, estralar as costas e gritar pro moço que limpava o recinto para que abrisse as portas para que eu fosse embora, saísse de lá, virasse aquela página da história. O mesmo me sorriu - e riu, disse que havia percebido que eu estava lá horas mesmo depois que tudo havia se acabado, eu estava esperando, agoniada e achou melhor não me incomodar, me deixou, assim adormeci. Saí de lá incomodada, questionando ou tentando recordar o porque da minha agonia, do meu desespero, da minha calma de ficar - sempre fui daquelas que sai da sala assim que o filme acaba.

Era diferente, sempre foi diferente e todo mundo soube disso. Alguns já tinham tentado me explicar, mas eu não queria ver, não estava a fim, comodismo sempre foi a palavra certa, só não queria usá-la. É mais simples dizer que não liga e deixar rolar, principalmente quando isso faz bem ao ego, mas o ego tinha sido destruído, e agora? Agora era esquecer. Tentei por muitas vezes não procurar mais, não ler sobre o assunto, não ir atrás de lembranças empoeiradas dentro de armários antigos, tentei não querer. E hoje, definitivamente, não quero, mas ainda me questiono sobre o fim, cadê ele? Onde se meteu esse filhodaputa?

Odeio ser ansiosa, odeio ser curiosa demais, e se fosse listar tudo que odeio em mim ia ficar algumas longas horas digitando, até que não aguentasse mais e odiasse toda essa idéia idiota de escrever tudo que eu odeio. Tudo estava lá, a vida tinha tomado seu rumo, as pessoas na rua voltaram a ser somente pessoas na rua, a taquicardia no coração é que não passava, não queria ir embora. A agonia se ajeitou aqui dentro e ficou, nem sinto que ela existe, a não ser em alguns domingos quando ecoa nas caixinhas de som aquela música, que eu sempre tento deletar, mas não consigo.

O tempo sempre foi meu melhor amigo, e eu conto com ele para que tudo isso realmente tenha um fim, mas ele anda meio preguiçoso, não adianta nada, não me dá nenhuma dica. Eu já não me importo mais com brigas, com reclamações, eu sou feliz e sou toda coração. Aquela energia não-gracinha que predominava quando o assunto era posto na mesa, já foi embora.. Eu mandei ela ver se eu to na esquina e a boba caiu, deve estar por lá me procurando. Agora as coisas mudaram, quase um ano já passou, e tudo brilha mais.

Encontrei o amor, a paz e o carinho que eu sempre procurei. Não digo que nunca fui feliz antes, porque fui, mas as coisas mudam, como naquela música do Bowie: ch-ch-ch-ch-changes! E vai mudar mais. Porque ultimamente o mundo têm girado, mas não cai mais no mesmo lugar (e se isso é bom, eu já não sei, só o fim vai me dar a resposta).

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

sobre distúrbios psicológicos.

Para quê brigar sem querer brigar? Para quê chorar sem querer chorar? Para quê ficar doida sem querer ficar doida? AH! Alguém me avisa que a vida é muito mais simples do que anda parecendo. Hoje, pra ser precisa à uns dez/quinze minutos atrás, cheguei a conclusão que eu estou precisando de terapia. Não existe no mundo outra resposta, meu senhor... To ficando louca, maluca, babaca, com raiva de mim mesma. Posso até me chamar de rainha da hipocresia nestes últimos dias... Eu brigo e reclamo, dali cinco minutos eu choro, depois de mais três minutinhos no rádio-relógio ao lado da cama eu peço desculpas e fico com raiva por eu ter brigado. É um ciclo.

ODEIO CICLOS. Porque a maioria deles são viciosos, iguais, idênticos, e você sabe o que vai acontecer no final... Mas ainda tem aquela esperança idiota e medíocre de que possa ser diferente, mas não é. Trouxa! Acreditou de novo que podia dar certo dessa vez.

Peraí, deixe-me explicar: não estou infeliz, chateada, não fui demitida, não morreu ninguém... Estou ótima, feliz, contente, estudando, trabalhando, namorando, aproveitando a vida E com um distúrbio psicológico. Só isso :)

Ai, cansei, beijo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

sobre o sol.


Porque certas coisas não tem preço quando se encontra aquele alguém. Você simplesmente sabe que aquela é a pessoa certa, e não tem dúvida nenhuma disso.. Então não suportará ouvir alguém lhe dizer que esta errada, que pode mudar, que pode acabar, que não tem a ver.. Não adianta, o coração sente... Acelera e quase para to-da vez que ela chega e põem a os olhos em você.

Desde então o pôr-do-sol virou motivo de alegria e paz interior, principalmente quando visto ao lado teu.

domingo, 2 de novembro de 2008

dúvidas incertas.





talvez eu seja demasiadamente complicada e absurdamente inaceitável, mas continuo não querendo metade, quero o inteiro, por inteiro.


terça-feira, 2 de setembro de 2008

o que procuro já encontrei dentro de mim.


Hoje ela acordou com vontade de bater na porta do vizinho e dizer: "Ei, hoje eu to bem!", com vontade de abraçar a chefe mal-humorada, com vontade de comprar presente, mandar flores pra namorada, gritar pro mundo todo ouvir que ela mudou, cresceu e está muito feliz com o resultado.

Por horas, dias, meses e anos ouviu as pessoas lhe dizerem o que era certo e o que era errado, o que achavam melhor que ela fizesse e qual caminho ela não podia seguir. Não poder? Não. Ela nunca engoliu toda a besteira semi-democrática e não-valida que tentaram a vida toda lhe impor. Ela sabia que alguma hora poderia expor suas opiniões, que alguma hora alguém havia de querer lhe ouvir.
Hoje contou pra sua mãe seus planos atuais e futuros, e por incrível que pareça não foi criticada e nem quase apanhou, ao contrário, ouviu elogios e palavras de apoio. Hoje ela ligou pra seu pai e pediu-lhe um favor, e ao invés de ouvir a mesma baboseira de sempre, todas as reclamações, os absurdos machistas e ridículos, ouviu apenas um "vou fazer o máximo, filhota!". Hoje ela disse a namorada que compreendia quando elas não podiam se ver, entendia que a rotina era corrida, e seu coração consentiu, mostrando que estava fazendo a coisa certa. Hoje ela ligou para uma amiga e disse que tinha saudades, e a mesma não a xingou porque ela andava ausente, somente pediu para que marcassem algo urgentemente.

Hoje o céu estava mais azul lá da janela do trabalho. Daqui pra frente ela faz as coisas por ela, e não.. As críticas não afetam mais, ajudam. Hoje ela sorriu e disse baixinho "sou feliz!".

sábado, 30 de agosto de 2008

não se explica, só se sente.


Todos os finais de semana quando acordo e olho para o lado a encontro. Ali. Quase como em uma cena de filme, meus olhos pousam por todo seu corpo, admirando cada mínimo detalhe que consigo captar, cada pedacinho de todo aquele conjunto das maiores qualidades que já imaginei encontrar. Em todas essas manhãs sinto que a amo.
Todas as vezes que o telefone toca no final da noite, quase no começo da madrugada, e eu ouço do outro lado aquela voz doce, meio de criança meio de mulher, meu coração para! E mesmo que por um instante, acelera. Em todas essas vezes sinto que a amo.
Todas as vezes que, deitada ao meu lado, sorri e diz que me ama também, sinto um frio na barriga, como se tudo fosse um sonho, um sonho agora realizado. Em todas essas manhãs sinto que a amo.

E um dia desses um amigo, que estava chateado com sua namorada, me disse que não entendia porque todo aquele bando de coisas chatas andavam acontecendo com eles dois, me listou por itens os motivos pelos quais a amava e não poderia deixá-la, mas aí pensei..

Ninguém nunca consegue definir esse monte de coisas amontoadas e totalmente avulsas que sentimos quando amamos, que sentimos quando é a pessoa certa, que sentimos quando é pra sentir. Então eu entendi.
Pra que enumerar os motivos e as qualidades de uma pessoa? Pra que dizer pra todo mundo que ela é boa nisso ou naquilo? Porque o que importa é o que você sente, o que importa é o que você nota, e as vezes você não se prende no cabelo da moda, no tênis novo dela e nem por ela ser a mulher mais intelectual que você já conheceu.. As vezes você apenas gosta de admirá-la ali, deitada ao seu lado, sorrindo pra você.

Conseguir explicar o amor é fazer com que ele não exista mais.
O amor não se explica, se sente.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

um filme no close pro fim.


Fim? O que ha de ser fim então? Fim dos tempos, dos dias, das semanas, dos meses, dos anos, das décadas, dos séculos, dos milênios? Fim? É, tudo chega ao fim.
A tristeza chega ao fim, o rancor chega ao fim, o ódio, a dor, o medo, a crise, a aflição, tudo chega ao fim. Certas alegrias, laços, amizades, emoções, sorrisos, risadas, gargalhadas, até a paz chega ao fim mais cedo ou mais tarde.
Filmes, peças de teatro, exposições de arte, shows, festas, coquetéis, reuniões, baladas, livros, música, comida, água, tudo chega ao fim.
Fim de noite, fim do dia, fim de tarde, fim de semana, final feliz, final triste, afins e não-afins... Sabedoria, inteligência, criatividade, idéias, inspiração...

Fim.

domingo, 10 de agosto de 2008

a dúvida.


Um copo de chá, alguns minutos em silêncio e a dúvida:
- Por que escrevi esse texto abaixo?

Nunca muda, não adianta ter esperança.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

aquela ausência.


Ela lembrava vagamente de sua presença.
Lembrava de alguns dias da infância, lembrava do ditado "primeiro a obrigação, depois a diversão" que ele insistia em repetir todos os dias, lembrava dos sorvetes no meio da tarde, lembrava das festas do morango, da uva, da laranja, do melão, de todas as frutas possíveis que ele havia levado ela. Lembrava das broncas porque ela voltava atrasada da casa das amiguinhas, lembrava de quando apanhou de cinta porque mentiu dizendo que estava indo pra casa e foi comprar chiclete no barzinho do lado de casa, lembrava dos sertanejos, dos cds do "é o tchan", lembrava dele orgulhoso porque ela sabia falar inglês, lembrava dele reclamando do seu novo gosto musical, lembrava das discussões bestas, dos gritos, dos abraços, dos "cheiros" no pescoço, das suas manias.
Lembrava a falta que sentia de não tê-lo mais por perto todos os dias, lembrava das brigas entre ele e sua mãe, lembrava dos ovos de páscoa de 3 kg, lembrava do banana de pijama que ele havia comprado pra ela de presente, lembrava do tererê, lembrava quando via as fotos, lembrava quando ouvia algumas músicas, lembrava quando comia algumas comidas.
Ficaram muitas lembranças boas, e algumas ruins, do passado. Ela evitava lembrar da raiva que a tomava por vezes, da desgostosura em saber algumas coisas, esquecia o preconceito, esquecia a ignorância, tentava só admirar, se orgulhar.
Ria ao lembrar dos conselhos malucos, ao lembrar dos questionamentos sobre sua virgindade, ao lembrar do machismo que de tão exagerado se tornava engraçado, ria ao lembrar dos momentos felizes.
Não houveram muitos momentos bonitos, emocionantes que nem estes de novela, reconciliações bonitas e fins de tarde alaranjados, ou fotos insipiradoras, mas restou o amor, a consideração, a compreensão e a não-compreesão, restaram lembranças e esperança de que o futuro fosse melhor.

Obrigada Pai, e desculpa qualquer coisa.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

under control.


Todos os dias quando ela acorda e pisa os pés no chão se lembra do quanto têm sido complicado viver. Só ela sabe a dor que sente todos os dias, o medo, a falta de ar.. Ela não saberia explicar isso a nenhuma amigo ou familiar, nem mesmo a qualquer psicólogo por aí. Existem coisas internas, e a própria palavra já diz: interno. Se está do lado de dentro é para se manter lá, são mágoas, vitórias e derrotas que ela guarda com ela todos dias de todos os últimos dezenove anos que ela viveu. Não reclama por isso, são escolhas.
Tantas coisas: dores, medos, faltas de ar, mágoas, vitórias, derrotas, escolhas (...). Pedacinhos de tudo que ela já viveu e ainda vai viver. Pensamentos para o futuro, sorrisos para o presente, lágrimas para a ausência, comida para matar a fome, água para matar a sede, chá quente para dar sono, internet para ocupar o tempo, amigos para pedir ajuda e ajudar, dias para viver.
Metas para cumprir, as quais ela tem deixado guardadas naquele armário que ela se recusa a abrir. Mas talvez hoje seja o dia, o dia exato de fazer isso.. De pegar tudo aquilo de volta e colocar em prática, e organizar, jogar fora e pegar algumas coisas novas.

Sobre controle? Sobre controle ela não entende, e não quer entender. Controle é limite, e o limite limita sua imaginação, limita sua vida, seu cotidiano. Controlar é não viver, é deixar de fazer muitas coisas, viver muitos sonhos. O controle pode vir a ser seu amigo no futuro, mas por agora, ela quer distância.

domingo, 13 de julho de 2008

sobre companheiros de uma vida.

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Ela não esconde o sorriso enorme em seu rosto por saber que a distância não é suficiente para atrapalhar uma amizade. O amor é maior, prevalece, vence e supera. E ela anda tão contente por ter notado isso nos últimos dias, é..
Despedidas são necessárias para que os reencontros aconteçam.
E que venham mais reencontros!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

certo pra você, errado pra mim.

O que me deixa indignada é a falta de respeito das pessoas. Onde está escrito que isso ou aquilo está certo? Onde ta escrito que está errado? Pro inferno você com seus conceitos antiquados e sua superioridade hipócrita.

C-a-n-s-e-i.

Não dá mais para ouvir e ficar quieta, pra abaixar a cabeça. Tenho dezenove anos, tenho minhas opiniões, minhas idéias, minha opções, e vai pra putaquepariu quem quiser me dizer como eu devo pensar.
"Eu vou te amar de qualquer jeito", "Só não entendo porque com tantos gatinhos por aí..", foda-se você e os gatinhos por aí. Não tenho que gostar de rosa se eu não quiser, não tenho que usar shorts curto se eu quiser usar calça, e não tenho mais que engolir esse bando de asneiras.
É tão difícil deixar a vida ser? Deixar as pessoas serem felizes como elas bem entenderem? Eu não matei ninguém, não estou cometendo nenhum crime, não estou roubando, estou só fazendo o que EU acho certo, fazendo o que EU gosto, trilhando um caminho para que EU seja feliz. Se você quer casar no interior com seu marido, case. Se quer ter filhos para honrar o seu dever de ser mulher e tê-los (como você mesma disse), tenha. Se você quiser explodir, exploda. Mas não tente controlar a minha vida.

To brava, chateada, indignada, cansada, fodida e mal-paga.
Argh, alguém por favor avisa que certo e errado é algo relativo, que muda de acordo com a situação, de acordo com a pessoa?
Por favor, uma pessoa decente para mim não é alguém que tenha se formado na faculdade, que fale mais de uma língua, que tenha se casado e tenha constituído uma família. Uma pessoa decente é alguém que tenha humildade, simplicidade, que saiba ouvir, que saiba aceitar as pessoas como elas são, que não crie problemas onde só estão as soluções, que não tente mudar a vida dos outros porque tem suas próprias crenças. Se você é assim, parabéns, na minha opinião você é uma pessoa legal. Agora se você tem tudo aquilo ali em cima no seu currículo e não saiba aceitar as diferenças da vida.. Pff, vá procurar um psicologo.

Blé, odeio posts revoltados, mas isso mereceu uma atenção especial.



segunda-feira, 30 de junho de 2008

she's feeling nostalgic.

Haviam três garrafas de água em cima da mesa. Dois dicionários. Um óculos para ler. Uma máquina digital. A voz de alguma cantora que fez trilha sonora de um de seus filmes preferidos ecoando, batendo nas paredes do pequeno quarto e voltando para seu ouvido, a luz apagada, sua cadela ao lado dormindo e o pensamento longe.
Por tanto tempo ela achava que não ia crescer, que certas coisas não iam mudar, e ainda costumava ter uma fé sem igual em coisas sem base, incertas, falsas. De desilusões ela entendia, decepções nunca foram surpresas para ela e ela já não chorava mais. Não derramava mais nenhuma lágrima por ninguém que não merecesse, não dizia mais "sim" quando queria dizer "não", não corria atrás, não perdia mais tempo.
O tempo agora era de inovar, de ir atrás de seus próprios sonhos, de superar seus medos, de se tornar alguém melhor do que já foi e do que era agora. Convicção nunca foi uma de suas qualidades, mas de uns tempos pra cá, ela estava mais certa do futuro e já não temia tanto o amanhã quanto ontem.
Existem livros para lembrar, histórias para lembrar, amigos para lembrar, festas para lembrar, dias, noites, cafés, cigarros, aulas, filmes, peças de teatro, shows, abraços, beijos, risadas, brigas, tapas, socos na parede, banhos, frio, calor, fome, comida, cerveja, tequila, vodca, wisky, água.
Mas viver de lembranças atrasa a vida, agora ela vive de futuro, de sede do amanhã, de vontade de ver, de viver, de ser, de aprender, de criar, de crescer, de viajar, de conhecer, de falar, de tocar, de sentir, de sonhar, de realizar, de cair, de levantar de novo, de tudo que ela ainda vai fazer, e sabe que vai.

A cantora da trilha sonora de um dos filmes preferidos era Aimee Mann, cantava com aquela voz doce que quase nenhuma outra cantora tinha: "she's feeling nostalgic
and feeling that fall, how could anyone ever fight it", a luz continuava apagada e ela sentada na cadeira olhando para o nada, é.. Agora é o futuro que importa.

domingo, 15 de junho de 2008

sobre o que me faz ser melhor.

Não é como acordar pela manhã com aquele solzinho fraco batendo no rosto, não é como uma mesa de café da manhã cheia de coisas gostosas pra comer, não é como um banho demorado pra acordar pro dia, não é como escolher a melhor roupa, se olhar no espelho e se achar a mais bonita, não é como pegar o elevador com aquela pequena menininha indo pra escola de manhãzinha e ela sorrir pra você, com tanta sinceridade que até parece que você é conhecida dela mesmo.
Não é como andar pela sombra na calçada quando está aquele sol escaldante no céu, não é como chegar em casa e sentir aquele cheirinho de almoço gostoso já na porta, não é como sentar a mesa com minha mãe e conversar sobre coisas felizes, coisas boas, não é como poder dar aquela dormidinha depois do almoço e acordar dali uma hora sendo quase que uma nova pessoa.
Não é como tomar um chá da tarde vendo tv, ou ficar no msn conversando com meus amigos mais queridos por horas e ouvindo as minhas músicas preferidas.
Não é como jantar vendo a novela das nove, depois dormir com um cobertor quentinho numa cama bem grande.

É bem melhor que tudo isso.
É como se nada pudesse dar errado.

Mesmo que o dia amanheça chovendo e ventando, mesmo que eu abra a geladeira e não encontre nada pra comer no café, mesmo que o chuveiro queime enquanto eu estiver tomando banho, mesmo que eu não ache uma roupa decente no armário, mesmo que eu pegue o elevador com aquela vizinha chata.
Mesmo que não tenha sombra na rua e o sol esteja queimando como nunca, mesmo se eu tiver que inventar qualquer coisa besta pra almoçar, sozinha, mesmo que eu tenha que me manter acordada a tarde toda mesmo morrendo de sono.
Mesmo que de tarde eu tenha mil afazeres domésticos chatos pra fazer e que não dê tempo de ficar papeando no msn e nem ouvindo minhas músicas prediletas.
Mesmo que eu jante tarde demais e a novela já tenha terminado e que eu tenha que dormir com um cobertor a menos passando um pouco de frio durante a noite.

Mesmo que tudo isso e mais aconteça, eu vou continuar feliz..
E é extremamente surreal esse sentimento que anda me rodeando e me fazendo sorrir só de lembrar de algumas coisas bobas, mas é isso que tem acontecido. E mesmo que me digam ou façam qualquer besteira durante o dia, eu sei que de noite antes de dormir meu celular vai tocar e eu vou esquecer de tudo de ruim que pode ter acontecido.
Você me acalma, me dá paz. E eu só quero te devolver tudo isso de melhor que eu tenho sentido nos últimos tempos.

Eu ando apaixonada pela vida, cada dia mais.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Então ela foi embora, embarcou, pegou o vôo, foi pras nuvens e voltou ao chão, foi atrás de seus sonhos... E não existem motivos pelos quais eu não a admire todos os dias quando lembro que a tenho por perto (sim, mesmo com a distância física). Ela é de uma calma, de um caráter, de uma paciência, de uma humildade e carinho que não existe, já disse certa vez que gostaria que ela se multiplicasse... Imagino assim um mundo tão melhor.
O que deprime não é o fato de que por dez meses eu não a terei aqui para dar uma volta no quarteirão e contar minhas histórias toscas (aquelas que ela sempre ri), o que deprime é pensar que demorei doze anos da minha vida para encontrar alguém tão especial como ela. Mas ainda não entendo porque fucking insisto em tentar descrever esse sentimento, é totalmente incalculável e inefável, só existe.. E mesmo assim "só" existindo me completa.
O bairro fica vazio, as lojinhas de doce ficam vazias, o pão de açucar me lembra histórias, a padaria me lembra os cafés da manhã, as lojas me lembram as caças aos presentes, o portão do prédio me lembra as chegadas da Paulista depois de tardes ótimas, o porteiro ainda me pergunta "Ela foi viajar mesmo?... Dez meses? Quanto tempo" e eu só posso é fazer sim com a cabeça e seguir pro elevador, o elevador lembra quando ficamos presas antes de irmos pro dentista, a porta de casa lembra ela sempre colocando o dedo pra eu não enxergá-la no olho mágico, a chave lembra a chave que eu tinha da casa dela e me roubaram, a cozinha me lembra ela sempre brigando porque eu tenho fome antes de dormir, a sala me lembra d'ela reclamando da luz que é fraca demais, o corredor lembra dela pedindo pra eu acender a luz do quarto logo para não ficar no escuro quando íamos dormir, o quarto lembra confissões e abraços apertados, a cama me lembra noites fantásticas e recheadas de risadas e histórias, tudo me lembra algo, tudo vai ficar mais vazio, mais sem-graça.
Mas é aí que a gente lembra que a vida volta a ter cor, existem pessoas legais por aí e é besteira não admirá-las também... O mundo é grande, mas quem é pra ficar perto, sempre fica.. Quanto a ela, pff.. Não tenho dúvidas de que volta dando mais cor e brilho a tudo aqui, me fazendo rir mais e sorrir de felicidade por tê-la como melhor amiga ha sete anos.


Hoje é dia dos namorados, aquele dia de ficar abraçadinho, falando besteirinha e mimimi, ai.. Mas se eu for falar da dona do meu sorriso agora não paro mais de escrever.
O mundo é tão grande, tanta gente.. Um dia eu ainda consigo juntar todas essas almas que me fazem tão bem ao mesmo tempo, ah.. Um dia eu consigo.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Ela observa o céu. De noite observa as estrelas, as constelações e como elas brilham... Observa como elas iluminam as noites bonitas e odeia quando elas se ausentam.
De manhã cedo, ela observa aquele céu de brigadeiro, azul... Sem uma nuvem, sem muito sol, e sente aquela paz invadindo seu corpo todo, o céu azul lhe dá equilíbrio, lhe alivia qualquer dor, faz com que um sorriso se instale em seu rosto mesmo sem ela notar.
As vezes no meio da correria do dia-a-dia, aquela que ela quase não tem, ela para e observa aquele céu do meio-dia, aquele sol forte que cega os olhos, que faz ela enxergar bolinhas verdes por alguns instantes. Aquele céu que cansa, que dá vontade de sentar e tomar um sorvete na praça, ou ir dormir um pouco depois de almoçar.
Mas o que ela mais gosta é o céu do fim-da-tarde, aquele imprevisível, aquele que ela espera ansiosamente todos os dias para ver como vai estar, aquele que não tem hora certa, nem cor certa. Pode ser só cinza, como pode ser vermelho, azul escuro, laranja. Um dia quando ela olhou pro céu no fim-da-tarde ele estava assim, meio rosado, cheio de nuvens cinzas, cheio de sonhos, de conquistas, de saudades. Nesse o céu dizia a ela mais do que ele costumava dizer, dava mais paz do que ele costumava dar, passava mais calma, mais conforto do que o de costume. Aquele dia o céu viu o quanto ela estava feliz e tratou de colorir pedacinho por pedacinho, fazendo mais um dia valer a pena.

Hoje andava com uma amiga pela Av. Paulista, quando olhei pra cima e parei, tirei a máquina da bolsa e bati a foto, obrigada céu por até você estar mais bonito ultimamente.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

"Sometimes it feels like the world is getting smaller every new day, that our lives keep getting even shorter and senseless, that those familiar walls are closing in. That's the same feeling of when a friendship dies, an old love is lost, when you regret something you should not have don or should have, or even when someone dear is taken from you. For once all the colors around you slowly fade
and become gray. The food you ate with so much satisfaction, now you can barely taste, every breath you take feels like another part of your own sorrow inside your lungs. The sun makes you blind, the moon seems to share your pain and every time you look outside your dark room makes you want to give it all up. Your heart, that was always so alive and warm, now is empty and cold, and only beats fairly enough so you can still stand by the end of the day… And then you see you can’t feel nothing anymore neither the wind touching your skin, or the rain falling down on you…
Sometimes it feels like life itself is being pulled out of me but then again the slightest thought of you brings back all life I ever had, I feel my heart beating, even harder than before, and somehow I see the color of the sky and the beauty of the sun one more time, and the only thing I can remember is your face…then it all makes sense again.


Sometimes it feels like.. I’m in love" (Jimmy)

:)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Usava o uniforme do antigo colégio para dormir, era quentinho, dois cobertores, dois travesseiros, se espalhava naquela cama grande, sozinha. Relia as mensagens no celular, ouvia alguma música, virava para o lado e dormia.
Como de costume lá pelas sete horas da manhã despertava, dava umas voltas na cama, ligava a tv a fim de achar algo que a interessasse, desligava a tv, voltava a sonhar. Sonhar sempre foi um de seus passatempos preferidos, sonhos azuis e felizes estavam lhe completando as horas de sua noite de sono, os pesadelos tinham ido embora, não haviam mais preocupações.
Acordava bem cedo, abria a janela e via aquele dia cinza, debruçava-se sobre o parapeito e lá no alto, bem lá em cima mesmo, via a pontinha do sol entre as nuvens. Sorria e ganhava o dia.

Ela estava bem, muito bem.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

Depois de uma xícara de chá, uma música calma para um dia frio e um abraço de cinco minutos ela estava (um pouco) melhor. As vezes se sentia totalmente frágil, pobre, fraca, sem sentido no mundo.. Mas isso sempre passava depois, e ela sabia.
Tinha medo do amanhã, do que ela podia perder, e até do que ela podia ganhar. Não temia um dia ha tempos como estava temendo agora, lágrimas já se faziam normais desde então. "Certas coisas não mudam", ela repetia várias vezes em frente ao espelho, segurando seus cabelos com as mãos e olhando para seu olho, num olhar profundo, dolorido, amedrontado.
Ela tinha certeza que depois de um ano tudo estaria de novo no lugar, tinha certeza de que seu inferno astral ia acabar logo, e com ele iriam todos os problemas como foi das outras vezes, mas ainda assim temia.
Então ela se lembrou daquele motivo bom para sorrir, do quanto estava contente, do quanto acordar cedo e ver o sol pela janela do seu quarto tinha feito total diferença.
Mistura de sentimentos e sensações, ela vai sobreviver, de novo.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ela ainda pode se lembrar daquele dia em que ganhou um banana de pijama de pelúcia do pai, pode recordar a dor que sentiu quando o viu partir, e até rir quando lembra que brigou com ele por medo de perder o título de filha.
Ela ainda pode se lembrar do dia em que apostou todos seus tazos com a amiga do apartamento de baixo, e perdeu. Lembra, como se fosse ontem, que entrou chorando em casa e sua mãe voltou lá e pegou tudo de volta, sempre a mãe heroína.
Ela ainda pode se lembrar do dia em que pediu seu amiguinho em namoro no elevador do prédio, e ele disse que não. Mas cinco minutos depois voltou e disse que sim, mas aí quem não queria era ela. Se lembra do pembolim, do video game, do super-trunfo, dos almoços com a família dele, lembra com carinho.
Ela ainda pode se lembrar do dia em que resolveu cortar seu cabelo curto que nem o da mulher da revista, e se lembra como se arrependeu amargamente por isso, e o quanto era bacana usar aquele chapéu que seu irmão lhe deu.
Ela ainda pode se lembrar do dia em que rasgou sua bermuda na aula de educação física e teve que atravessar a escola toda para ligar pra mãe dela levar outra, ou então do dia em que uma menina qualquer abaixou sua calça no meio do colégio, e até do dia em que seu irmão a esqueceu na escola até de noite.
Ela ainda pode se lembrar de amizades que chegaram e partiram em questão de dias, das paixonites pelos meninos populares do colégio, de seu primeiro beijo, do cara que a beijou aquela primeira vez, e ri por ter sido tão patético.
Ela ainda pode se lembrar do dia que teve de ir ao cabelereiro para ele desfazer o nó que ela tinha deixado no cabelo, e de como doeu aquilo. Se lembra das primeiras noites que passou acordada com sua prima e o namorado vendo filmes da Pequena Sereia.
Ela ainda pode se lembrar do dia em que perdeu seu primo tão querido, se lembra o quanto doeu e ainda dói, se lembra de cenas que já estavam na lembraça anteriormente, mas hoje lembra tranquilamente.
Ela ainda pode se lembrar de seu primeiro amor, e descrevê-lo perfeitamente. Se lembrar das perseguições, das conquistas e das idéias malucas que passavam por sua cabeça, ela se lembra com saudades de um sentimento bom.
Ela ainda pode se lembrar do dia em que conheceu sua melhor amiga, sua primeira menina, sua mãefilhatiaetudojunto. De como eram inocentes e de como são hoje, mulheres e bem mais fortes e melhores que antes.
Ela ainda pode se lembrar das milhares de lágrimas que derramou ao ver uma amiga partir para um intercâmbio, consegue ainda sentir o aperto no coração. Mas algumas amizades ficam na lembrança, e na vontade de voltar a ser o que eram.
Ela ainda pode se lembrar dos anos repetidos no colégio, do stress das provas de recuperação, das broncas em casa, das chantagens e ameaças esquisitas, e das vitórias que depois conquistou.
Ela ainda pode se lembrar da diretora do novo colégio falando asneiras sobre sua mãe, das advertências, dos atrasos, das vezes que matou aula para comer pastel ou falar bosta sentado na praça em frente ao colégio. Lembra-se da sorte que teve de conhecer pessoas ali que mudaram sua vida.
Ela ainda pode se lembrar de muitas coisas, de histórias engraçadas, tristes, antigas, recentes, bonitas, dramáticas. Ela se lembra e não cansa. Ela lembra muito, e de alguma forma ela acredita que lembranças a tornam melhor, como fotografias que registram sorrisos ou algo assim.
E ela vai lembrar disso também.

domingo, 13 de abril de 2008


No começo ela olhava para o céu e só pensava em uma coisa, no começo os olhos ardiam, no começo ela queria detonar, bater, humilhar, jogar na cara, sair por cima. O começo já passou e hoje ela olha para trás com orgulho de quem foi, e para frente com a esperança de ser cada dia melhor, e ela pode ser, she knows.
A raiva havia batido muitas vezes na porta do seu apartamento, ela abria, servia um café e ficava de frente com o inimigo, ouvindo suas próprias histórias, vendo seus próprios fracassos, assistindo de camarote. Who cares about me? Quem liga quando ela está chorando? Quem compra chocolates quando ela está na tpm? Quem simplesmente fica de mãos dadas fazendo cafuné enquanto ela assiste televisão? Who? Quem? A raiva, aquele ódio sem igual não a deixava respirar, sempre acordava de madrugada aos prantos, no escuro do quarto cheio de fumaça, a única luz que dava para enxergar era a da brasa de seu cigarro.
Em uma tarde cinza durante a semana ela acordou, levantou, tomou banho, colocou sua melhor roupa, comeu alguma besteira e escreveu em um caderninho preto que costuma deixar em cima da televisão em frente a cama: "De hoje em diante tudo mudou". E tudo mudou. Mudou, e mudou.
Ontem sorria ouvindo qualquer besteira em uma festa cheia de gente desconhecida dessa cidade enorme, hoje chora ao se lembrar dos fracassos, mas chora para não repetir mais os mesmos erros, chora para colocar pra fora a vontade idiota que as vezes tem de voltar pro mesmo lugar, chora porque sabe que agora they care about her. Yes, now they care.

A sensação única de ter pessoas que realmente se importam contigo ao teu lado, ela jamais esquecerá.

terça-feira, 1 de abril de 2008

O que eu quero? Existem mil coisas que a gente passa a vida inteira desejando, não é? Coisas absurdas, idiotas, grandes, bizarras.
Pois é, eu queria uma ferrari, yakult dois litros, queria morar uma casa flutuante, queria voar, queria que no maço de cigarro viessem quarenta cigarros e que o preço fosse menor, queria que cigarro não desse cancêr, queria um pijama verde de bolinhas vermelhas, queria um computador de última geração com o triplo da memória do meu, queria ir num show dos Beatles, queria ter olhos claros, queria ter um labrador, queria conhecer mais bandas fodas, queria ter uma banda foda, queria morar na Europa, queria ter nascido em Londres, queria que minha família fosse mais unida, queria ter um casal de filhos, queria ser menos ciumenta, queria poder ter tudo isso e mais ainda.
Mas as vezes as coisas são tão banais, tão pequenas perto de tudo. Pare e pense que existem pessoas que ao invés de quererem uma maleta com um bilhão de dólares para comprar todas essas coisas e mais coisas fúteis e idiotas, acordam desejando apenas um prato de comida, tem gente que trabalha o dia todo pra ganhar só R$ 300, 00 reais, enquanto eu estou aqui recusando empregos que me dão mais que isso. Tem gente sofrendo porque perdeu tudo em uma enchente, enquanto eu reclamo que queria comprar um aparelho de som novo, tem gente que dorme sem cobertor, enquanto eu durmo com dois e um edredom. E sabe o que mais revolta? É que a gente reclama a vida inteirinha de barriga cheia, de idiota.. E mesmo sabendo de tudo isso, nunca paramos de reclamar.
Me sinto vazia e suja quando paro pra pensar nisso, pensar que sou apenas mais uma pessoa idiota e hipócrita que reclama, reclama e não faz nada. As vezes pensar não é a solução, dizer e argumentar a favor das pessoas carentes é fácil, difícil é estar na pele delas, difícil é fazer algo por elas. Você já parou pra pensar nas pessoas que acordam todos os domingos de manhã para entregar almoço quentinho as pessoas menos favorecidas? Eu já, pensei e minha cabeça se voltou pra outra coisa. Pois é, agora é hora de mudar. Não quero mais falar, não quero mais pensar, quero agir, fazer diferença. Sim, você pode pensar que isso é besteira, mas começando pelas coisas mais simples você alcança o topo.
Doe seus livros de criança que estão empoeirados na estante, doe seus agasalhos, doe comida, se doe um pouco, se doe por inteira. Abrace o mundo ao invés de sentar na cadeira do boteco e reclamar dele. Putaquepariu, que vergonha.
Mudar é bom, mudar é preciso.. E antes de dizer que isso é besteira, pense mais uma vez. Besteira é ficar desejando um bando de coisas e não correr atrás. Se você quer se dar bem, batalhe, lute pra isso. Mas nunca esqueça que não se deve passar por cima de ninguém, nunca.. E não, não ache que pra isso se deva passar por cima de você, claro que não. Passe em frente, dê um passo, o primeiro que seja. Mas faça algo, por você, por eles, por nós, por todos.

Eu acordei indignada.
E agora eu digo: queria que não existisse violência, queria que o sistema funcionasse, queria justiça com o povo, queria poder dar casa para todas as pessoas que moram nas ruas, queria ensinar as pessoas que não se deve matar, queria que não existissse abuso sexual, queria que não existisse briga entre religiões, queria que não existisse tamanha diferença entre as pessoas, queria que o mundo aceitasse os gays como pessoas totalmente normais, queria mudar. Eu quero.

domingo, 30 de março de 2008

Why not try it all?

difícil de entender essa mudança constante de tudo, difícil captar no ar tudo que você me diz num olhar. complicado, eu diria. deitar e rolar entre os lençóis pensando em uma única coisa, naquela dúvida, naquele abraço, será?
será que finalmente chegou aquela hora em que você percebeu tudo e me leu entendendo todas as minhas metáforas? don't know.
a vida gira, gira, gira e hoje eu acordei tonta, enjoada e de saco cheio. ok, não tão de saco cheio assim, boas noites rendem bons momentos.. aqueles que me fazem acordar até que legal.
ah, que se foda toda essa besteira de esperar, de ter medo, de blá blá blá.
vem pra cá logo.

quinta-feira, 27 de março de 2008

muitas vezes eu me pergunto porque insisto em certas coisas, idéias e pessoas. insisto mesmo sabendo que o final não vai ser feliz, não vai ser triunfante e nem mágico que nem eu sempre sonhei. porque chega uma hora que o sonho se desfaz, sonhar faz bem.. mas viver voando não é tão legal.
tantas pessoas já passaram por aqui e me fizeram voar, mesmo que por um dia, um mês, um minuto. as vezes fazendo algo inédito, ou simplesmente abrindo a janela do carro pra dizer que me ama antes de partir. as vezes a gente olha pra trás e fica com vontade de corrigir os erros cometidos, mas pra quê? sinceramente não tem fundamento, o que passou, passou. e existem coisas que são melhores no passado do que no presente, deixe estar.
o que falta é a preocupação com o agora, o depois e o antes que existam e fodam-se. mas e agora? agora estou pensando em escrever mais um monte de palavras pra acabar este texto e deixá-lo bem bonito. depois? sei lá. depois eu tomo coragem e te digo tudo que eu sempre quis dizer pra alguém, olhando nos olhos. sempre quis ser sincera e dizer coisas belas, mas na verdade ainda não tinha me aparecido na vida alguém assim que nem você.. e se você merece ou não ouvir/ ler tudo isso eu vou me preocupar amanhã, talvez. mas agora? agora eu faço questão de ser clara, clara como eu nunca fui.
dói ver certas coisas e ter que ficar quieta, ter que sorrir ou até mesmo apoiar. e por que eu não dou um fim nisso? porque não sei como seria tua reação. como já disse, repito.. eu sei que tu sabes muito bem o que eu sinto, o que eu penso e o que eu tenho vontade de fazer, mas se preferes ignorar o simples fato de que podia mudar por completo minha vida, ok, simplesmente ignore.
se pra certas pessoas é mais fácil ignorar, fingir que não viu e passar reto tudo bem. mas pra mim isso é medo, medo de tentar, de se arriscar, de ser uma pessoa melhor. porque é.. realmente, pode ser que tudo dê errado. mas se eu fosse parar pra pensar em tudo que já fiz, e se eu tivesse parado antes pra pensar se eu faria ou não, nossa. talvez não tivesse nem metade da inspiração que tenho hoje pra escrever, ou metade da coragem que eu tenho hoje pra te olhar nos olhos e te aconselhar a ficar com outra. mas hoje eu tenho, hoje eu sou melhor.
e não, não vou mais ignorar o fato de que te quero, não mais.

terça-feira, 25 de março de 2008

pedro. diz:
você sabe que eu te amo muito também. do nosso jeito, te acho tão especial.
tão você, tão única.
me alegra estar do seu lado.
muito.

(domingo, 4 de fevereiro de 2007, 21h46m)

e eu costumava me alegrar muito em estar ao lado dele também, sorria, dava risada de coisas imbecis, passava do estágio de existir para ser, ser feliz, um ser alegre.
odeio a distância todos os dias, daqui até lá demora muito, são muitas horas, muito dinheiro, muita diferença de horário. queria que fosse aqui do lado, queria que fosse num pulo, num ato rápido.
a saudade aperta o coração e faz ele transbordar de tantas memórias boas, aquelas que estão esperando para apenas existirem, porque teriam as novas coisas para lembrar.. e eu fico aqui, eu te espero voltar. quero um abraço forte, com o seu cheiro, o teu carinho, só teu.
mas sei que nada separa, nadinha. amizades verdadeiras são poucas, e dessas poucas sei que você faz total parte.
tento me convencer de que é melhor assim, de que a saudade é egoísmo.. mas em horas como essas, quando 'the fox in the snow - b&s' começa a ecoar na caixinha de som, quando toda aquela emoção vem de uma vez só, é bem difícil. eu sou forte, minto, eu sei fingir ser forte, mas as vezes cansa, as vezes não dá.
e só escrevo tudo isso porque sei que não vais ler, porque não quero encher tua cabeça, não quero deixá-lo triste ou algo assim. és tão precioso e único, és tão você.

e como eu te escrevi antes de partir: it only happens once a lifetime, make the most of it.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Fecho a porta, fecho os olhos, imagino, sonho e vou além. Além de tudo que te disse ao pé do ouvido, além de tudo que existiu entre nós um dia, além do além. Imagino nossa vida, não a minha e nem a sua, a nossa.. Aquela que ainda esta por vir, que esta chegando.
Penso em tudo que ainda vou te dizer, penso em tudo que ainda vamos viver, em todos os lugares que vou conhecer ao seu lado, em todas as fantasias que ainda vou realizar e em quantas noites em claro ainda vou passar.
Sinto que com você é alma, não é sentimento bobo, não, não é paixonite de adolescente. Contigo é sério, é coração, pele, mãos, abraços e beijos.. os quais eu posso imaginar e ter pelo resto da vida.
Por fim, o telefone toca e não havia de ser ninguém além de ti. Sempre você.

the world turns, turns, but it falls always in the same place.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Existem coisas que ficam, que demoram e custam muito a passar. Mas muitas delas valem o tempo que ficam dentro da gente, valem cada minutinho. Acontecem coisas, passam momentos, caímos e levantamos e a vida toda ainda estamos nos questionando. Problemas chegam e vão embora sem dizer tchau e quando prestamos atenção, percebemos que simplesmente, puf.. Se foi.
Mas também existem coisas que não vão embora, como um dia especial, a saudade, o amor, a sensação de tarefa cumprida, a lembrança boa que dá arrepios.. Esses ficam pra sempre, e não somem e nem voltam.. Esses a gente carrega no coração, com muito orgulho e um sorriso enorme no rosto.
A grande verdade é que complicamos a maioria das coisas, os problemas grandes se tornam pequenos, e o os menores se tornam o fim-do-mundo.. Na real é tudo muito simples: respire e deixe-se levar. Deixar levar é um exercício não muito fácil pra quem ainda não praticou, mas existem coisas que só passam ou aliviam quando nós as deixamos ir, pra onde eu não sei, mas ir.
Força é uma virtude e ela nunca pode estar fora de foco, porque quando se menos espera.. Alguém te empurra, e se cair? Com que força vai levantar? Esse jogo da vida é engraçado demais, alguém avisa. Hoje você está chorando, mas amanhã estará sorrindo, e com convicção, pode apostar.

Deixa a vida te levar, deixe os momentos passarem, curta o minuto ruim, e o segundo bom.. Cada dia vale mais a pena, e as lágrimas não são mais suas inimigas. Be strong, believe.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Ela levanta da cama, ajeita o cabelo bagunçado, abre a porta e vai até a cozinha. Abre a geladeira e pega uma garrafinha de água, engole toda aquela água gelada em cinco segundos contados no ponteiro do relógio amarelo em cima da porta, enche a garrafinha de novo e coloca de volta na geladeira. Faz um carinho na cadela e se tranca no quarto-do-computador.
Horas depois ela ainda está na mesma frase: "Você...". E quem seria você? Existem tantas pessoas para quem poderia dedicar um texto, uma citação ou até mesmo só mandar uma mensagem rotineira no orkut. Existem tantas pessoas no mundo dela, tantas.. Entre amigos e conhecidos, companheiros de uma fase, parentes e também pessoas desconhecidas, porém, da rotina, como o cobrador simpático do ônibus que ela pega de volta pra casa.
Esse texto ou registro poderia ser para seu amigo que está distante em outro país, ou pra sua amiga que está distante em outro país, poderia ser para alguma antiga namorada, ou poderia ser para a menina que a faz sorrir todos os dias, até mesmo para um colega que está se mudando, ou quem sabe para uma tia que morreu a pouco. Muita gente, muita.
Ela respira fundo, lê as notícias em uma revista qualquer, e então olha para a tela do computador, lá está: "Você...". Estrala os dedos cansados de digitar e apagar, observa no espelho os olhos caídos e a cara amassada de quem dormiu horas a mais. Olha pra cima e sente vontade de ver o céu, mas acima só existe o teto braco-sem-vida, então levanta, caminha até o quarto, coloca uma roupa e sai.
Caminha pelas ruas, senta em uma praça e admira o céu por horas, depois sorri e volta pra casa.
Entra, senta em frente ao computador e começa: "Você... é algo assim, é tudo pra mim, é como eu sonhava.".
No fundo, ela não sabe quem és, ela tenta se encontrar, ouve suas músicas, veste suas roupas novas, muda o corte de cabelo, conhece pessoas, e se encontra. Mas e você? Quem é?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

E hoje faz dois anos. Dois anos que eu conheci três pessoas que fizeram toda diferença na minha vida. Dois anos ouvindo "agora com remix" e morrendo de rir, dois anos ganhando os melhores abraços, dois anos que mais parecem dois dias e ao mesmo tempo dois séculos.Quando entrei naquela sala-de-aula, não achei que alguém ali dentro fosse realmente fazer alguma diferença na minha vida, e graças ao batman eu estava completamente enganada. Quem ia fazer planos absurdos, utópicos e surreias comigo? Quem ia me ajudar a perceber coisas em mim que nem eu mesma havia percebido? Quem ia me ensinar a andar de skate de madrugada?Vocês foram, e são, três pessoas que eu admiro muito e que cada dia vou admirar mais e mais. Vou lutar por vocês, brigar com vocês e pedir uma cerveja pra gente comemorar.Não acho nem palavras para descrever tudo que eu sinto agora. Então sintam-se abraçados e beijos.

[para: Caio, Renato e Tayná.]

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Não há um só dia que eu não pense nos se's da questão. Tempo e distância são irrelevantes nesse caso. Me coloco nas mais diversas situações, imagino coisas absurdas, fatos inusitados, sempre detalhes novos, invariavelmente começados por: E se... Nunca vou saber qual o se verdadeiro, mas é sempre ele, um se especulador, um se ameaçador, um se dolorido. Ah se... Mas se você viesse, quisesse, falasse e eu ouvisse, se você soubesse.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Diga um bom motivo pra sobreviver.

Me diga, me diga um bom motivo, um mais ou menos talvez. Um único motivo para aguentar tudo isso que temos que passar quando se está vivo.

Ok, eu te digo.

Quantas vezes você não desejou morrer e encontrou aquele teu amigo querido e viu que existem pessoas que lhe amam de verdade? Quantas vezes você perdeu alguém, mas o tempo tratou de lhe trazer uma pessoa melhor ainda? Quantas vezes você chorou de dor, depois tomou remédio e passou? Me diga você então, um bom motivo para morrer.
Se nem sabes o que vai lhe acontecer depois, se nem sabes se as coisas vão melhorar, continuar na mesma ou simplesmente piorar. Que atire a primeira pedra quem não gosta de viver, quem reclama mas no fundo adora sentir aquele friozinho na barriga, gosta de abraçar, gosta de sofrer para depois sorrir com mais convicção.

E quer saber? Já pensei que por você eu deixaria de viver, e hoje pensando melhor, penso duas vezes antes de completar a frase.

Hipóteses, idéias, sensações, sentimentos pela metade, confusão.
Preciso de pessoas novas, lugares novos, músicas novas, roupas novas, piercings novos, idéias novas, manias novas, novidade.

Nada como um domingo chuvoso, um cigarro e um café.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

tem gente que gosta de maça, tem gente que não tem dinheiro pra comer, tem gente que dorme com frio, tem gente que se agasalha demais ao sair, tem gente que fica na menopausa, tem gente que odeia o sol, tem gente diferente da gente.
tem gente que se apaixona, tem gente que se decepciona, tem gente que goza e vai embora, tem gente sentimental, tem gente que sorri por dentro, tem gente que apenas não liga.
tem gente que chora, tem gente que prefere a noite, tem gente que se droga, tem gente careta, tem gente bate nos outros, tem gente que não entende.
tem gente que admira o nascer do sol, tem gente que gosta de olhar o mar, tem gente que gosta de gente, tem gente que se confunde, tem gente que se apega, tem gente que é pra sempre.
tem gente por todos os lugares, tem gente como a gente, tem muita gente, mas tem gente que apenas não sabe o que sente.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

hoje é sobre ela... ela que gosta de escrever sobre sua vida monótona, que gosta de ouvir músicas depressivas em dias alegres, que gosta de dançar de olhos fechados, que cansa de tudo muitas vezes em um só dia.
ela que gosta de assistir o sol nascer com uma boa companhia, que fuma um cigarro atrás do outro até acabar o maço, que não dispensa uma cerveja no boteco perto de casa, que prefere chorar sozinha.
ela que gosta de uvas verdes, que parece gostar de se decepcionar, que prefere fingir que não sabe, que reclama de tudo, que gosta do difícil.
ela que não sabe o que quer, que pretende muito e faz pouco, que se contenta com pequenas coisas, que sorri com os olhos, que gosta de abraçar, que tem medo de escuro, que é criança e adulta ao mesmo tempo.
ela que guarda mágoas, que sabe mentir, que adora ligações no meio da noite, que gosta de se sentir importante, que gosta de ficar de all star o dia todo, que sente com o coração, que gosta de ler.
ela que demonstra sentimentos bons, que quer sair desse país infeliz o mais rápido possível, que sonha o tempo todo, que sabe valorizar um olhar, que pensa muito em você, que tem medo de âncoras, que não consegue ficar com as unhas pintadas.
ela que gosta de fotografias antigas, que gosta de mandar cartas, que gosta de dar presentes, que gosta de romances, que acredita em romances, que é apaixonada pela vida. ela que... não gosta de despedidas.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

eu acredito em risadas, eu acredito em música, nas minhas músicas, nas pessoas que gostam das mesmas músicas que eu, eu acredito em ódio, eu acredito no amor todo santo dia da minha vida, eu acredito duvidando, eu acredito igual criança também, acreditando, eu acredito quando sinto alguma coisa aqui dentro me pedindo pra acreditar muito forte, eu acredito em palavras, eu acredito em declarações feitas em guardanapos de papel, eu acredito em perda, eu acredito em tempo, eu acredito em algumas pessoas, eu acredito quando olho nos olhos, eu acredito que olhos não mentem, eu acredito no tédio, eu acredito na putaria, eu acredito na amizade, eu acredito nos alicerces e bases, eu acredito em amor à primeira-vista, eu acredito em respeito, eu acredito em dor, eu acredito em tudo com que se pode aprender, eu acredito que existem coisas que a gente nunca aprende, eu acredito em tudo que é verdade e força, eu acredito em arco-íris e sóis e horizontes, eu acredito de verdade quando eu acredito, eu acredito muito, eu acredito em pores-de-sol alaranjados, eu acredito em abraços, eu acredito em cerveja, eu acredito em suor, eu acredito em dinheiro, eu acredito em sonho, eu acredito em mérito, eu acredito em dom, em voz, em língua, em lágrima, em surto, eu acredito em tudo principalmente às segundas-feiras.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

ela vira a chave, empurra a porta e me encontra ali no sofá. me pergunta como foi meu dia, eu não respondo. senta-se ao meu lado e liga a tv. ri das piadas daqueles seriados infames de algum canal aberto. tira o all star, joga em qualquer canto da sala e se encolhe no sofá, ali do outro lado, na outra ponta, distante de mim.
me levanto e caminho até a porta da cozinha, paro por um instante e sinto que ela me olha, não dou atenção e continuo. pego uma caneca de café, bem amargo, vou até a janela e acendo um cigarro.
ela vem em minha direção, me abraça, encosta a cabeça em meus ombros e ali fica. meu coração pulsa cada vez mais forte, sinto como se pudesse morrer ali, como se fosse um bom final.
por fim, ela me solta. olha bem ao fundo de meus olhos, me beija o canto da boca e volta a sentar no sofá.
continuo ali na janela, com um dos maiores sorrisos que encontrei no momento, quando me viro... onde está? não havia nem rastros. ela foi embora, de novo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

depois de nove dias de um ano que mal começou, estou aqui sentada pronta para cuspir pra fora tudo que acumulei nestes dias. escrever me faz bem, e quando não o faço minha cabeça não se organiza, uma sintonia estranha entre eu e letras linhas parágrafos etc.

um ano acabou e já estamos caminhando para a metade do primeiro mês do outro, bizarro. os dias correm, voam. quase não tenho tempo de admirar o sol nascer ou a lua chegar. claro e escuro se invertem o tempo todo. perdi a oportunidade de apreciar a beleza do dia, o que me faz falta. ver o sol nascer faz bem pra alma, principalmente numa manhã calma, sem cerveja antes e nem cigarro, purificação.

doismilesete vai deixar saudades, foi um ano tão inédito. dizem que depois de uma certa idade os anos passam completamente diferentes uns dos outros, e eu boto fé nisso. espero que doismileoito seja então melhor. tantas coisas aconteceram, como um telão projetando cenas de minha vida, cenas que nunca achei que fossem possíveis de ver ou imaginar, mas vivi. foi tudo muito intenso, verdadeiro, real mesmo, bonito e alegre. talvez tenha existido um pouco de tristeza, mas nada muito relevante. me fodi algumas boas vezes, mas foram coisas boas, coisas que me empurraram para frente, que me abriram os olhos. hoje digo que sou uma pessoa bem melhor do que era antes. um mês foi totalmente diferente do outro, um dia, um minuto. questões pessoais e mundiais, sentir a injustiça, aprender a lidar com as coisas novas, aprender a me aceitar com novas situações, descobertas e redescobertas.

amigos novos, músicas novas, lugares novos, interesses novos, tudo novo. e que se renove cada dia mais, essa mudança é apaixonante.

e agora que estou perto de partir (ou não) olho pra tudo que vivi ano passado, que vou viver esses seis meses e me questiono. moro em um lugar tão bonito, pessoas tão interessantes, engraçadas na maior parte do tempo. essas dúvidas realmente não me largam nunca.

que doismileoito seja bom pra mim, e pra você. que seja divertido, único, diferente, apaixonante, inovador, revolucionário. tenho esperança que o melhor ainda está por vir.