quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

sobre luzes que já se apagaram.

Foi numa tarde de terça-feira, fim-de-tarde, 16h45 para ser mais precisa. BUM! Reparei que muitas das luzes que iluminavam o palco já tinham se apagado, e que eu tinha que correr, o teatro estava fechando e eu havia adormecido ali na poltrona, esperando por aquele final.

Então tratei de me levantar, estralar as costas e gritar pro moço que limpava o recinto para que abrisse as portas para que eu fosse embora, saísse de lá, virasse aquela página da história. O mesmo me sorriu - e riu, disse que havia percebido que eu estava lá horas mesmo depois que tudo havia se acabado, eu estava esperando, agoniada e achou melhor não me incomodar, me deixou, assim adormeci. Saí de lá incomodada, questionando ou tentando recordar o porque da minha agonia, do meu desespero, da minha calma de ficar - sempre fui daquelas que sai da sala assim que o filme acaba.

Era diferente, sempre foi diferente e todo mundo soube disso. Alguns já tinham tentado me explicar, mas eu não queria ver, não estava a fim, comodismo sempre foi a palavra certa, só não queria usá-la. É mais simples dizer que não liga e deixar rolar, principalmente quando isso faz bem ao ego, mas o ego tinha sido destruído, e agora? Agora era esquecer. Tentei por muitas vezes não procurar mais, não ler sobre o assunto, não ir atrás de lembranças empoeiradas dentro de armários antigos, tentei não querer. E hoje, definitivamente, não quero, mas ainda me questiono sobre o fim, cadê ele? Onde se meteu esse filhodaputa?

Odeio ser ansiosa, odeio ser curiosa demais, e se fosse listar tudo que odeio em mim ia ficar algumas longas horas digitando, até que não aguentasse mais e odiasse toda essa idéia idiota de escrever tudo que eu odeio. Tudo estava lá, a vida tinha tomado seu rumo, as pessoas na rua voltaram a ser somente pessoas na rua, a taquicardia no coração é que não passava, não queria ir embora. A agonia se ajeitou aqui dentro e ficou, nem sinto que ela existe, a não ser em alguns domingos quando ecoa nas caixinhas de som aquela música, que eu sempre tento deletar, mas não consigo.

O tempo sempre foi meu melhor amigo, e eu conto com ele para que tudo isso realmente tenha um fim, mas ele anda meio preguiçoso, não adianta nada, não me dá nenhuma dica. Eu já não me importo mais com brigas, com reclamações, eu sou feliz e sou toda coração. Aquela energia não-gracinha que predominava quando o assunto era posto na mesa, já foi embora.. Eu mandei ela ver se eu to na esquina e a boba caiu, deve estar por lá me procurando. Agora as coisas mudaram, quase um ano já passou, e tudo brilha mais.

Encontrei o amor, a paz e o carinho que eu sempre procurei. Não digo que nunca fui feliz antes, porque fui, mas as coisas mudam, como naquela música do Bowie: ch-ch-ch-ch-changes! E vai mudar mais. Porque ultimamente o mundo têm girado, mas não cai mais no mesmo lugar (e se isso é bom, eu já não sei, só o fim vai me dar a resposta).

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

sobre distúrbios psicológicos.

Para quê brigar sem querer brigar? Para quê chorar sem querer chorar? Para quê ficar doida sem querer ficar doida? AH! Alguém me avisa que a vida é muito mais simples do que anda parecendo. Hoje, pra ser precisa à uns dez/quinze minutos atrás, cheguei a conclusão que eu estou precisando de terapia. Não existe no mundo outra resposta, meu senhor... To ficando louca, maluca, babaca, com raiva de mim mesma. Posso até me chamar de rainha da hipocresia nestes últimos dias... Eu brigo e reclamo, dali cinco minutos eu choro, depois de mais três minutinhos no rádio-relógio ao lado da cama eu peço desculpas e fico com raiva por eu ter brigado. É um ciclo.

ODEIO CICLOS. Porque a maioria deles são viciosos, iguais, idênticos, e você sabe o que vai acontecer no final... Mas ainda tem aquela esperança idiota e medíocre de que possa ser diferente, mas não é. Trouxa! Acreditou de novo que podia dar certo dessa vez.

Peraí, deixe-me explicar: não estou infeliz, chateada, não fui demitida, não morreu ninguém... Estou ótima, feliz, contente, estudando, trabalhando, namorando, aproveitando a vida E com um distúrbio psicológico. Só isso :)

Ai, cansei, beijo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

sobre o sol.


Porque certas coisas não tem preço quando se encontra aquele alguém. Você simplesmente sabe que aquela é a pessoa certa, e não tem dúvida nenhuma disso.. Então não suportará ouvir alguém lhe dizer que esta errada, que pode mudar, que pode acabar, que não tem a ver.. Não adianta, o coração sente... Acelera e quase para to-da vez que ela chega e põem a os olhos em você.

Desde então o pôr-do-sol virou motivo de alegria e paz interior, principalmente quando visto ao lado teu.

domingo, 2 de novembro de 2008

dúvidas incertas.





talvez eu seja demasiadamente complicada e absurdamente inaceitável, mas continuo não querendo metade, quero o inteiro, por inteiro.