segunda-feira, 30 de novembro de 2009

o (segundo) roubo;

aconteceu de novo. e por que de novo comigo? a vida sempre me faz acreditar em flores, mas elas morrem. e quando finalmente aceito a perda, nascem outras ainda mais belas no parapeito da janela da sala.

dessa vez me roubaram algo ainda mais importante. inspiração está de volta, por todos os cantos da alma. os olhos brilham todos os dias, os sorrisos são feitos para registrar, mas ainda falta.
a falta constante, a procura incessante, o longo caminho.

nessas horas penso no mar. será que se eu sentisse de novo aquele vento batendo em meus cabelos tudo voltaria ao normal? sentada ali na areia esperando o tempo passar..
normal nunca foi a resposta certa, é, eu e esse meu jeito geminiana de ser.

sim, alguém passou aqui e me roubou. foi um furto, tão bem feito quanto o primeiro.
quem foi que fez isso comigo?

quem é você? vai, três bons motivos!
não, não me diz que foi sem querer.
é como um papel em branco, me deixe colorir!

deixarei o mesmo recado: devolva-me!

pois me sobra inspiração e não encontro mais as palavras.

2 comentários:

Anônimo disse...

as vezes as palavras que temos são as que possuem mais significado.
e de repente, fica até melhor escrever só com as que possuímos.

Professor Herbert Thomas disse...

Há coisas que não são traduzíveis em palavras... O que fazer então?

Pinte!

Tdb?

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